quarta-feira, 30 de outubro de 2013

UM FILME PERFEITO SOBRE DISLEXIA !!

SINOPSEO filme conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.

QUEM TIVER O INTERESSE DE ASSISTIR, DISPONIBILIZAMOS O FILME AQUI ABAIXO COMPLETO NO YOUTUBE !   VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER, É UMA HISTÓRIA EMOCIONANTE!



PROCEDIMENTOS QUANTO A AVALIAÇÃO (DISLEXIA)


O disléxico tem dificuldade para ler, portanto as avaliações precisam conter alguns procedimentos:

· Avaliações que contenham exclusivamente textos, sobretudo textos longos, não devem ser aplicadas a tais alunos;
· Utilize uma única fonte, simples, em toda a prova (preferencialmente “Arial 11” ou Times New Roman 12), evitando-se misturas de fontes e de tamanhos, sobretudo as manuscritas, as itálicas e as rebuscadas);
· Dê preferência a avaliações orais, através das quais, em tom de conversa, o aluno tenha a oportunidade de dizer o que sabe sobre o(s) assunto(s) em questão;
· Não indique livros para leituras paralelas. Quando necessário, proponha outras experiências que possam contribuir para o alcance dos objetivos previstos: assistir a um filme, a um documentário, a uma peça de teatro; visitar um museu, um laboratório, uma instituição, empresa ou assemelhado; recorrer a versões em quadrinhos, em animações, em programas de informática;
· Ofereça uma folha de prova limpa, sem rasuras, sem riscos ou sinais que possam confundir o leitor;
· Ao empregar questões falso-verdadeiro: construa um bom número de afirmações verdadeiras e em seguida reescreva a metade, tornando-as falsas;
· Evite o uso da negativa e também de expressões absolutas;
· Construa as afirmações com bastante clareza e, aproximadamente com a mesma extensão;
· Inclua somente uma idéia em cada afirmação; ao empregar questões de associações: Trate de um só assunto em cada questão;
· Redija cuidadosamente os itens para que o aluno não se atrapalhe com os mesmos; ao empregar questões de lacuna: Use somente um claro, no máximo dois, em cada sentença;
· Faça com que a lacuna corresponda à palavra ou expressão significativas, que envolvam conceitos e conhecimentos básicos e essenciais - também chamados de “ferramentas”, e não a detalhes secundários;
· Conserve a terminologia presente no livro adotado ou no registro feito em aula.
O disléxico tem dificuldade para entender o que lê; para decodificar o texto; para interpretar a mensagem; tende a ler e a interpretar o que ouve de maneira literal. Assim sendo,
· Utilize linguagem clara, objetiva, com termos conhecidos;
· Elabore enunciados com textos curtos, com linguagem objetiva, direta, com palavras precisas e inequívocas (sem ‘duplo’ sentido);
· Procure deixar as questões ou alternativas com a mesma extensão;
· Evite formular questões que possuem negativas;
· Trate de um só assunto em cada questão;
· Se for indispensável à utilização de um determinado texto, subdivida o original em partes (não mais do que cinco ou seis linhas cada uma);
· Divida um “grande” texto, do qual decorre uma “grande” questão, em “pequenos” textos acompanhados de suas respectivas questões;
· Recorra a símbolos, sinais, gráficos, desenhos, modelos, esquemas e assemelhados, que possam fazer referência aos conceitos trabalhados;
· Não utilize textos científicos ou literários (mormente os poéticos), que sejam densos, carregados de terminologia específica, de simbolismos, de eufemismos, de vocábulos com múltiplas conotações... para que o aluno os interprete exclusivamente a partir da leitura. Nesses casos, recorra à oralidade;
· Evite estímulos visuais ‘estranhos’ ao tema em questão;
· Em utilizando figuras, fotos, ícones ou imagens, cuidar para que haja exata correspondência entre o texto escrito e a imagem;
· Leia a prova em voz alta e, antes de iniciá-la, verifique se os alunos entenderam o que foi perguntado, se compreenderam o que se espera que seja feito (o que e como);
· Destaque claramente o texto de sua(s) respectiva(s) questão(ões).
O disléxico tem dificuldade para reconhecer e orientar-se no espaço visual.
· Observe as direções da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo) em todo o corpo da avaliação.

METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS (DISLEXIA)

· Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro; apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para (aumentar) a sua discriminação.
· Use linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têm dificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada, metafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções.
· Fale olhando diretamente para ele. Isso ajuda, e muito. Enriquece e favorece a comunicação.
· Traga-o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou à mesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facultar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos...
· Verifique sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a sua exposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso e apresente outros exemplos, se for necessário.
· Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário, etc. Não economize tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele.
· Observe discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-la.


O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evite submetê-lo a pressões de tempo ou competição com os colegas.


· Observe se ele está se integrando com os colegas. Geralmente, o disléxico angaria simpatias entre os companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o que lhes favorece no relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas atividades escolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá-lo nessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Com a devida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do disléxico no grupo-classe.
· Estimule-o, incentive-o, faça-o acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro. O disléxico tem sempre uma história de frustrações, sofrimentos, humilhações e sentimentos de menos valia, para a qual a escola deu significativa contribuição. Cabe, portanto, a essa mesma escola, ajudá-lo a resgatar sua dignidade, a fortalecer seu ego, a (re) construir sua auto-estima.
· Sugira-lhe “dicas”, “atalhos”, “jeitos de fazer”, “associações”... que o ajudem a lembrar-se de, a executar atividades ou a resolver problemas.
· Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta.
· Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com o todo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são-lhe de difícil compreensão. Apresente-lhe o conhecimento em partes, de maneira indutiva.
· Permita, sugira e estimule o uso de gravador, tabuada, máquina de calcular, recursos da informática...
· Permita, sugira e estimule o uso de outras linguagens.

ALGUNS DISLÉXICOS FAMOSOS


REPORTAGEM SOBRE DISLEXIA - FANTÁSTICO


VAMOS CONHECER MAIS SOBRE O ASSUNTO?!

UM NOVO OLHAR..


DICAS E OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE DISLEXIA



DISLEXIA

Pré-Escola.

Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
  • Dispersão;
  • Fraco desenvolvimento da atenção;
  • Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
  • Dificuldade em aprender rimas e canções;
  • Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
  • Dificuldade com quebra cabeça;
  • Falta de interesse por livros impressos;
O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

Idade Escolar.

Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:
  • Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita
  • Desatenção e dispersão;
  • Dificuldade em copiar de livros e da lousa
  • Confusão entre esquerda e direita;
  • Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
  • Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
  • Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
  • Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
  • Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias) Troca de letras na escrita;
  • Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
  • Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o "palhaço da turma";
  • Bom desempenho em provas orais.
Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e consequentemente sociais e profissionais.

DISLEXIA


Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5) ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação motora.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.
É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce para evitar que sejam atribuídos aos portadores do transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua auto-estima e projeto de vida.
Tratamento
Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.
Recomendações
* Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais capacitados;
* O diagnóstico de dislexia não significa que a criança seja menos inteligente; significa apenas que é portadora de um distúrbio que pode ser corrigido ou atenuado;
* O tratamento da dislexia pressupõe um processo longo que demanda persistência;
* Portadores de dislexia devem dar preferência a escolas preparadas para atender suas necessidades específicas;
* Saber que a pessoa é portadora de dislexia e as características do distúrbio é o melhor caminho para evitar prejuízos no desempenho escolar e social e os rótulos depreciativos que levam à baixa-estima.

Dr. Drauzio Varella

terça-feira, 29 de outubro de 2013

VÍDEO SUPER INTERESSANTE SOBRE DISCALCULIA

http://www.youtube.com/watch?v=hesr603Qvvo

NÃO TEVE COMO POSTAR, PORÉM É SÓ CLICAR PARA ASSISTIR ! VALE A PENA !

PAIS E PROFESSORES COMO AGIR COM A DISCALCULIA

COMO O PROFESSOR PODE AGIR? 

O professor jamais deve demonstrar impaciência ante a dificuldade exagerada de um aluno na solução de problema matemático. Criança que sofre de discalculia é vítima potencial de bullying. Ela não é burra, nem ignorante e merece ser tratada com respeito por todos os de mesma classe. "Cabe à professora enfatizar o valor do que é diferente, incentivando o respeito mútuo", sugere Birgit. "A professora, ela própria, precisa dar o exemplo, demonstrando atenção e paciência especiais com essa criança a cada oportunidade de explicar um enunciado matemático." O professor também deve trabalhar com ela de outra forma: "É fundamental diferenciar o ensino para ela, trabalhando a base, as quatro operações, de preferência, recorrendo a estímulos visuais mais fortes", aconselha a especialista.



O QUE OS PAIS PODEM FAZER?

Pais, ansiosos para apoiar o filho na aprendizagem de Matemática, mas com dificuldade de seguir o modo como essa disciplina é hoje transmitida, deve pedir ajudar à escola. Não é preciso se sentir constrangido: se for difícil acompanhar as lições de casa do seu filho, peça imediatamente ajuda ao professor - o importante é participar desse cotidiano, sempre atento aos progressos (e dificuldades exageradas) no relacionamento do seu filho com a Matemática. "Também vale a pena dedicar tempo para a leitura dos livros escolares", aconselha Birgit. "Está tudo explicado, facilitando o entendimento do adulto."

ABAIXO TEMOS UM VÍDEO MOSTRANDO ALGUNS MATERIAIS PEDAGÓGICOS PARA ALUNOS COM DISCALCULIA :


COMO TRATAR E AUXILIAR OD DISCALCÚLICOS.



COMO TRATAR E AUXILIAR OS DISCALCÚLICOS.

Por ser um transtorno  psico neurológico, de ordem congênita ou adquirida, seus sintomas, apesar de contornáveis, serão sempre uma  constante. O tratamento, portanto, terá a característica de um treinamento que visa amenizar os sintomas, corrigir os fatores contribuintes e resgatar a autoestima do paciente para que este tenha uma melhor qualidade de vida e autonomia para elaborar estratégias que viabilizem seu sucesso em tarefas que, outrora, lhe eram praticamente impossíveis de realizar. A recuperação de um discalcúlico é geralmente bem-sucedida quando aplicada passo a passo, respeitando o nível em que cada paciente se encontra e avançando gradativamente de acordo com seu ritmo. Cawley e Vitello (1972, apud GALLAGHER e KIRK, 1999) desenvolveram um modelo para o ensino da matemática onde há a interação aluno-professor dentro de uma unidade conceitual utilizando estilos de aprendizagem e fatores que a influenciam fazendo do aprendiz um operante. Contemporaneamente, Cawley e Goodstein (1972, apud GALLAGHER e KIRK, 1999) desenvolveram materiais que implementam o ensino e treinamento da matemática. Estes são chamados, segundo Gallagher (1999), de "o sistema de Cawley e Goodstein e os materiais de Montessori".
O ensino da matemática se trata de construir estruturas básicas de interação, classificação, correspondências, grupos etc., ou seja, o saber matemática vai além de ensinar cálculos (LIMA, 2000, apud SILVA, 2008). Como o lúdico é considerado um promotor de aprendizagem e construção de saber, também é visto como um mecanismo psicológico e pedagógico que contribui para o desenvolvimento mental e como um aliado na aquisição de estruturas psiconeurológicas essenciais para a cognição.
As atividades lúdicas devem ser valorizadas por que delas é possível desenvolver estratégias para a solução de problemas. Para os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) os jogos
[...] constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo interativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução de problemas e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações
[...] podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes - enfrentar desafios, lançar-se a busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade de alterá-las quando o resultado não é satisfatório necessárias para a aprendizagem da Matemática (BRASIL, 1998, p. 46-47 apud SILVA, 2008, p. 29).
É notável a importância dada a "situações-problemas" que promovem estratégias criativas de resolução. Dante (1989, apud SILVA, 2008) apresenta um modelo de resolução de problemas por quatro etapas onde é preciso:
1.    Compreender o problema (análise do enunciado);
2.    Elaborar um plano (organizar os dados e se basear em experiências anteriores);
3.    Executar o plano elaborado (experimentar o plano);
4.    Examinar a solução encontrada (checar os resultados). 

Jogos como o Tangram, Trimu, Matix, Palitos, entre outros são sugestões de atividades promotor

ADAPTAÇÕES AO DISCALCÚLICO

Seguindo orientações da Associação Brasileira de Discalculia - ABD (apud SILVA, 2008, p.26) segue algumas possibilidades de a

  •  Permitir o uso de calculadora;
  •  Adotar o uso de caderno quadriculado;
  •  Não estipular tempo nas provas, reduzir o número de questões (sendo estas claras e objetivas)
  • permitir o acompanhamento de um tutor para certificar que o aluno entendeu os enunciados;
  •    Evitar avaliações orais;
  •   Reduzir deveres de casa;
  •   Ministrar algumas aulas livres de erros para que o indivíduo conheça o sucesso;
  • É importante ter em mente que para os discalcúlicos nada é óbvio;
  • Não descarte a possibilidade de se trabalhar com uma equipe multidisciplinar, em destaque o Psicopedagogo que trabalhará a autoestima, valorizando as atividades desenvolvidas pelo sujeito e descobrindo seu processo de aprendizagem e os instrumentos que auxiliarão no aprendizado;
  • Optar por jogos para trabalhar seriação, classificação, psicomotricidade, habilidades espaciais e contagem;
  • Deixar o aluno saber que o professor está ali para ajudá-lo e nunca para desestimulá-lo com atitudes e palavras que destaquem suas dificuldades. 
  • Para um auxílio melhor é necessário que pessoas ligadas ao sujeito e dispostas a ajudá-lo levem em consideração sua história de vida, seus conhecimentos informais, condições sociológicas, psicológicas e culturais (PCNEF BRASIL, 1998 apud SILVA, 2008, p. 28).




FONTE : 

Monografia apresentada ao Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia Clínico Institucional da Escola Superior Aberta do Brasil como requisito para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Clínico Institucional, sob a orientação do Prof.: Ms. Aloísio Silva.

Um discalcúlico apresenta:


  Lentidão extrema na realização das atividades aritméticas;

     Dificuldades de orientação espacial;
     Dificuldades para lidar com operações matemáticas (adição, divisão, subtração, multiplicação);
     Dificuldade de memória de curto e longo prazo; 
     Dificuldades em seguir ordens  ou informações simultaneamente;
Problemas com a coordenação motora fina, ampla e perceptivo-tátil;
Dificuldades em armazenar informações;
Confusões com símbolos matemáticos;
Dificuldades para entender o vocabulário que define operações matemáticas;
Dificuldades com a sequenciação numérica (antecessor/sucessor);
Problemas relativos à Dislexia (processamento de linguagem);
Incapacidade para montar operações;
Ausência de problemas fonológicos;
Dificuldades em estabelecer correspondência quantitativa (ex: relacionar números de carteiras com números de aluno);
Dificuldades em relacionar grafemas matemáticos às respectivas quantidades;
Dificuldades em relacionar grafemas matemáticos ao seus símbolos auditivos;
Dificuldades com a contagem através de cardinais e ordinais;
Problemas em visualizar um conjunto dentro de um conjunto maior;
Dificuldades com a conservação de quantidades (ex: 1 lt é o mesmo que 4 copos de 250 ml); Dificuldades com princípios de medida. 


O sujeito discalcúlico pode não apresentar todos estes fatores, mas a maioria com certeza se caracterizará, e é possível, também, que ele apresente outros novos, pois cada indivíduo é único e traz consigo histórias de vida diferentes. Outro aspecto a se levar em conta é que alguns discalcúlicos têm o seu raciocínio lógico intacto, porém têm extrema dificuldade em lidar com números, símbolos e fórmulas matemáticas. Outros, de acordo com Sacramento (2008 np), serão completamente capazes de solucionar representações simbólicas como 3+4=7, mas incapazes de resolver "João tinha três reais e ganhou mais quatro. Quantos reais ele tem ao todo?".  

DISCALCULIA



discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. Essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
Crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas entre outros.
Ladislav Kosc descreveu seis tipos de discalculia: a discalculia léxica, discalculia verbal, discalculia gráfica, discalculia operacional, discalculia practognóstica e discalculia ideognóstica.
  • Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
  • Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números, termos e símbolos;
  • Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
  • Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos;
  • Discalculia practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens;
  • Discalculia ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos.
Para que o professor consiga detectar a discalculia em seu aluno é imprescindível que ele esteja atento à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações, apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão. Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva, apática ou desinteressada.
O psicopedagogo é o profissional indicado no tratamento da discalculia, que é feito em parceria com a escola onde a criança estuda. Geralmente os professores desenvolvem atividades específicas com esse aluno, sem isolá-lo do restante da turma.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

HIPERATIVOS FAMOSOS


    Albert Einstein
    Começou a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar, detestava ter que decorar matérias, sendo alfabetizado apenas aos 9 anos. Possuía uma perfil intuitivo e visionário. Mais tarde, visualizava fenômenos nos quais colocava hiperfoco, criando a Teoria da Relatividade.





    Hiperativos Famosos

    ● Alexander Graham Bell
    ● Albert Einstein 
    ● Beethoven 
    ● Bill Cosby 
    ● Cher 
    ● Tom Cruise 
    ● Salvador Dali 
    ● Jim Carrey 
    ● Leonardo da Vinci 
    ● Walt Disney 
    ● Kirk Douglas 
    ● Thomas Edison 
    ● Galileo Galilei 
    ● Danny Glover 
    ● Whoopi Goldberg 
    ● Ernest Hemingway 
    ● Dustin Hoffman 
    ● Magic Johnson 
    ● John Lennon 
    ● Abraham Lincoln 
    ● Wolfgang Amadeus Mozart
    ● Napoleon Bonaparte 
    ● Isaac Newton 
    ● Nostradamus 
    ● Pablo Picasso 
    ● August Rodin 
    ● Muhammad Anwar al-Sadat
    ● Socrates 
    ● Steven Spielberg 
    ● Leo Tolstoy 
    ● Van Gogh 
    ● Michael Phelps 

OFERECEMOS AQUI ALGUMAS DICAS! (TDAH/DDA)

Antes de mais nada, quando você, pai ou professor, estiver falando com a criança, faça o contato visual com ela. Quando estiver transmitindo as instruções a ela, explique com calma e claramente o que deve fazer. Peça que a criança repita o que lhe disse, para você ter certeza de que ela não apenas ouviu corretamente, mas compreendeu o que lhe foi dito. O ideal é transmitir à criança as instruções por etapas, um passo de cada vez.

Crianças com TDAH e DDA não reagem bem quando um adulto fala com elas em voz alta, pois interpretam tal tom de voz como forma de repreensão. Um tom mais baixo e calmo é o melhor modo de comunicação. Aproximar-se fisicamente da criança é outra maneira de fazer com que ela melhores seu comportamento.É importante transmitir a criança as diferenças entre atitudes e comportamentos adequados e inadequados.

Na sala de aula as crianças que sofrem com TDAH devem se sentar do professor e da lousa. Essa proximidade física minimiza suas possibilidades de distração. Além disso, permite que o professor perceba se o aluno está prestando atenção ou "sonhando acordado". É importante também que crianças com TDAH tenham uma "válvula de escape" para energia: necessitam e atividades físicas na escola para amenizar sua hiperatividade e para ajudá-las a se concentrar nos estudos. Isso porque têm excesso de energia. É fundamental portanto, que se envolvam com atividades físicas e pratiquem esportes que requeira muito esforço físico. 

DDA - Distúrbio do Déficit de Atenção (sem hiperatividade)


DDA - DISTÚRBIO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO (SEM HIPERATIVIDADE)

 

Diagnosticar uma criança que sofre de DDA, pode ser até mais difícil, pois é geralmente a hiperatividade que desperta a suspeita de que uma criança esteja sofrendo de déficit de atenção. Na ausência da hiperatividade, o DDA talvez nunca seja detectado.
Numerosas crianças que sofrem de DDA são consideradas meras "sonhadoras": parecem viver no seu próprimo mundo. Elas não perturbam ninguém e não interropem pais ou professores . Muitas vezes, parecem estar concentradas, pois passam horas olhando para um livro aberto ou para o professor. Mas, na realidade não estão lendo o livro nem ouvindo as palavras do mestre. Estão "sonhando acordadas" e ninguém percebe que elas sofrem do transtorno de DDA.  Muitas das meninas com distúrbio são ignoradas e tratadas como se fossem alunas desinteressadas. Talvez a maior dificuldade em identificar o DDA seja que seus sintomas passam despercebidos. Muitas escolas e educadores estão familiarizados com o problema da hioeratividade, mas poucos sabem sobre o DDA. E pelo fato de se comportarem bem, o transtorno nunca chega a ser detectado. A criança é simplesmente tachada de desinteressada, preguiçosa, pouco inteligente ou incapaz.

VÍDEOS INTERESSANTES SOBRE TDAH E DDA

VALE A PENA ASSISTIR !



A CRIANÇA COM TDAH/ DEFINIÇÕES

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é uma dificuldade de aprendizagem comumente encontrada nas escolas. Sob uma visão comportamental é considerada como um distúrbio de desenvolvimento manifestado por meio de comportamentos considerados inadequados em que a criança não consegue controlar prejudicando seu nível de atenção e concentração.
 Percebe-se com a definição acima que o TDAH faz com que as crianças assim diagnosticadas tenham dificuldades de aprendizagem. É IMPORTANTE RESSALTAR QUE AS CRIANÇAS COM TDAH TEM CONDIÇÕES DE APRENDER, TEM POTENCIAL PARA APRENDER, CASO AJA CONDIÇÃO PARA TAL. 

Uma equipe multidisciplinar deve estar sempre unida no diagnóstico das dificuldades de aprendizagem, portanto, fonoaudiólogos, psicopedagogos, pedagogos, psicólogos, neurologistas, entre outros devem avaliar e juntos chegarem a uma conclusão sobre o diagnóstico e o tratamento, após uma avaliação minuciosa os profissionais decidirão qual será ou as terapias adequadas para cada criança .

Na idade escolar os sintomas tornam-se mais evidentes e mais observáveis, principalmente no ambiente escolar, com muitas crianças juntas na mesma sala de aula é possível comparar comportamentos, observando brincadeiras e interações sociais. Muitas das crianças que possui esse transtorno são rotuladas como desatentas, apesar de estarem ligadas a tudo o que acontece ao seu redor. Pesquisar revelam de cerca de 3 a 5% da população em idade escolar podem apresentar o TDAH, e o que realmente elas não conseguem fazer é planejar suas atividades ou atitudes com antecedência.

Para utilizar jogos como estratégia pedagógica, o educador deve levar em consideração as características da criança com TDAH, e quais as condições em que deverá realizar as atividades, objetivando auxiliar o aluno a desenvolver as suas potencialidades para um bom desempenho social, emocional e cognitivo .
No entanto o ato de brincar é de suma importância no desenvolvimento e aprendizado da criança . No dia a dia escolar , percebe-se que essas crianças apresentam dificuldades de autocontrole, o que dificulta o trabalho do professor em sala de aula.

TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade


Vamos ficar por dentro do que acontece nesse transtorno?! Estamos postando partes da cartilha disponibilizada pela Psicopedagoga Rejane Franco Ribeiro! Aproveitem ! CLIQUEM NA IMAGEM PARA VISUALIZAR MELHOR !

TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade